Re: [Cyprinodontiformes] Convenção em França

Miguel Figueiredo fig.miguel gmail.com
Quinta-Feira, 20 de Outubro de 2011 - 10:39:31 WEST


Eu penso que, neste hobby, contam sobretudo as pessoas.

As associações fazem sentido quando existe uma massa critica de entusiastas
com actividades regulares na área.

Na minha opinião, uma associação será assim algo que surge muito à posteri,
espelhando uma realidade já consolidada.

No caso da APK, o associativismo formal faz todo o sentido.

Daria jeito aproveitar essa massa critica, num grupo de ciprinodontideos não
oviviparos.

Noutras circunstancias, isso seria até visto como benéfico para a própria
associação, na prática, como constatamos, comprariamos uma guerra da qual
não iriamos retirar grandes vantagens.

Temos então que ser pragmáticos:

Um grupo de viviparos apenas precisa de fazer uma coisa para se expandir:
Fomentar a comunicação regular entre os interessados. Via net e ao vivo, por
exemplo, uma reunião por mês.

Não precisamos de qualquer aval por parte da APK, a verdade é que muitos de
nós já vão a essas reuniões uma vez por mês, nada nos impede de falar também
de ciprinodontideos viviparos, além dos oviparos.

Depois, podemos, uma ou duas vezes por ano, ter eventos especificos, como,
por exemplo,  visitas às fishrooms ou simplesmente uma jantarada.

Com reuniões regulares e eventos regulares teremos condições de criar um
grupo de pessoal que dedicado a estas espécies. Serão sempre poucos, o que é
preciso é que sejam bons :)


Miguel


2011/10/19 www.viviparos.com <viviparos  viviparos.com>

> Caros amigos,
>
> Para todos os efeitos ( e passo a citar directamente do sítio da APK em
> http://www.apk.pt ) - « A Associação Portuguesa de Killifilia ( APK ) é
> uma
> organização nacional sedeada em Portugal, sem fins lucrativos, que tem por
> objectivo
> promover o estudo, manutenção e preservação dos peixes Cyprinodontiformes
> ovíparos,
> vulgarmente designados por killies ( ou " killifish " nos países
> anglo-saxónicos ) ».
>
> A partir desta definição e segundo os respectivos Estatutos, temos que
> reconhecer que
> não há de facto nada que nos permita sequer sonhar com uma abertura de uma
> tal
> associação aos peixes Cyprinodontiformes vivíparos e ovovivíparos.
>
> A reacção do Paulo Alves, partilhada por outros dirigentes e sócios, por
> muito que
> nos custe não permite augurar qualquer flexibilidade naquilo que nos parece
> aceitável
> e justificado em termos científicos. Trata-se de uma posição intransigente,
> conservadora, inflexível, profundamente retórica, insensível a todos os
> argumentos e
> aparentemente inabalável.
>
> Por muito que me desagrade e me afronte, tenho que reconhecer que estão no
> seu justo
> e legítimo direito e tal posição não transgride nenhuma norma de
> civilidade, nenhuma
> doutrina moral, nenhuma legislação nacional ou internacional, nem ofende
> qualquer
> ética ou deontologia.
>
> Como sócio da APK tenho que respeitar esta posição. Ou me integro e suporto
> esta
> outra forma de interpretar o mesmo assunto de forma completamente oposta à
> minha ou,
> em alternativa, abandono este vínculo associativo ao qual nada nem ninguém
> me obriga
> a manter.
>
> No nosso país, não há actualmente condições, interesse nem um número de
> pessoas
> suficiente que permita prever a criação, mas sobretudo a manutenção a médio
> prazo, de
> uma alternativa associativa aos aficionados de Cyprinodontiformes vivíparos
> e
> ovovivíparos.
>
> Lamento muito e desgosta-me profundamente que a única alternativa de
> associativismo
> viável não seja possível, devido a um preconceito profundamente retórico e
> desprovido
> de senso, o qual devo aceitar e respeitar, conforme escrevi anteriormente.
> Se
> sobrevivi nos últimos anos a esta contrariedade e amofinação é porque a
> mesma ainda
> não se tornou ainda insuportável. Quando me sentir a mais, ou demasiado
> incomodado
> com essas ideias legítimas de quem está no seu pleno direito de as
> prosseguir, serei
> o primeiro a dar o passo que se impõe.
>
> Dito isto, torna-se evidente que só me ocorre uma alternativa para quem de
> facto tem
> interesse num tipo específico de peixes, para o qual não existem condições
> actuais de
> associativismo em Portugal... mantermos uma cooperação informal, não
> perdermos o
> contacto entre nós, cultivarmos os mais altos níveis de solidariedade e
> assistência
> mútua, continuando a manter os nossos peixes favoritos, mas simultaneamente
> tentando
> divulgá-los por mais aficionados.
>
> Para se alcançarem altos níveis de eficiência em todos os propósitos
> anteriormente
> mencionados não é preciso uma organização formal nem tão pouco um movimento
> associativo.
>
> Não sou eu que o digo, os exemplos abundam ( com maior ou menor taxa de
> sucesso ).
>
> Ainda me lembro do tempo em que a aquariofilia era generalista e não
> existia nenhum
> movimento associativo que a sustentasse.
>
> Recordo-me do que era ser aficionado num país praticamente subdesenvolvido,
> sem
> Internet, sem contactos no estrangeiro... nem sequer outros colegas
> conhecidos a
> nível local.
>
> Relembro, aos que praticaram este passatempo nas décadas de 1970 e 1980 em
> Portugal
> fora dos grandes centros urbanos, as dificuldades quase intransponíveis, a
> ausência
> de lojas, a inexistência de uma comunidade onde pudéssemos obter peixes e
> tirar
> dúvidas... a escassa literatura toda em " estrangeirês " ( quantas vezes
> indecifrável
> para além dos dígitos seguidos das letras pH ou da mágica combinação dos
> símbolos "
> ºC " ).
>
> Não me esqueci ainda da Associação Portuguesa de Aquariofilia nem deitei
> fora os
> exemplares da revista Aquaria.
>
> Se nessa altura a chama se conseguiu manter e mesmo prosperar... não é com
> pequenas
> contrariedades ( nem com a minha revolta e profunda irritação perante
> ideias que
> outros legitimamente têm todo o direito a defender ), que me vou eclipsar
> neste
> passatempo.
>
> Actualmente tenho tudo.
>
> Tenho Internet, informação " aos pontapés ", contactos às dezenas com
> conceituados
> cientistas e expoentes máximos da especialidade em todo mundo. Tenho
> ofertas de
> espécies com as quais nunca sonhei, tenho o privilégio de viajar para
> assistir a
> eventos de qualidade assombrosa e até um sítio muito visitado, apesar de
> nos últimos
> 3 anos ter sido muito escassamente actualizado por falta de
> disponibilidade.
>
> Em suma... mesmo que ficasse de novo totalmente isolado e sozinho neste
> cantinho à
> beira mar plantado, não era por falta de apoio associativo que deixaria de
> ter acesso
> privilegiado a espécies fantásticas, incentivo ou auxílio quanto baste para
> progredir
> na criação e manutenção de Cyprinodontiformes ( sejam ovulíparos, ovíparos,
> ovovivíparos ou vivíparos ).
>
> Curiosamente falta-me o principal... a possibilidade de possuir aquários a
> funcionar
> neste momento !
>
> Mas também não é a APK ou outro associativismo qualquer que me vai resolver
> esse
> dilema.
>
> Por isso, meu prezado Miguel Figueiredo, deixa-me terminar este sentido
> desabafo
> dizendo-te que nunca estive em tamanha sintonia contigo como agora... mas
> temos que
> respeitar a teimosia legítima e lícita dos nossos amigos, os quais
> infelizmente nunca
> se aperceberão do que perdem nem do que poderiam ter contribuído para a
> causa dos
> Cyprinodontiformes em geral.
>
> É lamentável !
>
>
> Um abraço ( sem racores )
>
>
> Miguel Andrade
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: cyprinodontiformes-bounces  viviparos.com
> [mailto:cyprinodontiformes-bounces  viviparos.com] Em nome de paulo jose da
> fonte
> alves
> Enviada: terça-feira, 18 de Outubro de 2011 11:26
> Para: vivíparos e ovovivíparos
> Assunto: Re: [Cyprinodontiformes] Convenção em França
>
> Olá
>
> A ideia de que na APK ou em outra associação de killies no mundo se aceite
> a
> ideia de ter viviparos é completamente irrealista, nunca vai acontecer. Os
> membros da APK e das outras associações simplesmente vão dizer "Que criem a
> associação deles!". Não se trata de fundamentalismo mas de ter as coisas em
> cestos separados e adequados.Não há associação de killies que vá engolir
> isso,
> voçês estão a sonhar, já disse isto uma data de vezes ao Miguel Andrade.Os
> vivparos têm as suas associações, as dos kilies o mesmo, assim como os
> ciclideos, os anabantideos etc,esta é a maneira de pensar no mundo e claro
> tambem em Portugal.Independentemente da minha opinião isso nunca vai ser
> aceite na APK. O que não impede que voçês tentem, eu vou estar divertido a
> observar...
>
> Abraço
>  Paulo José
>
>
>
>
> > Viva Miguel,
> >
> > Concordo a 100% com o que dizes.
> >
> > Conheces a biblia e o cristanismo mais fundamentalista, cheio de dogmas e
> > que inclusivamente nega a Evolução das Espécies e Charles Darwin?
> >
> > Bom, na killifilia fundamentalista, a bíblia chama-se "Killidata" e o
> > profeta é o Dr. Hubber.
> >
> > Nega-se a pés juntos que alguns killies sejam mais aparentados com
> viviparos
> > e ovoviviparos do que com outros killies.
> >
> > O principio básico é este: A espécie considerada um killie segundo a
> biblia
> > (o killidata)?
> >
> > Se sim: Bem Abençado!
> >
> > Se não: Vade rectro, Satanás!
> >
> > Nem imaginas como este fundamentalismo está imbutido!
> >
> > Para te dar um exemplo: propus organizar um passeio para coleta de
> Fundulus
> > heteroclitus em Castro Morim mas, já que iamos ao sul do pais, propus
> passar
> > por outros locais na Bacia Hidrografica do Guadiana, para coletarmos
> > plantas, caracois e outra fauna. Quase que fui queimado vivo! Fui
> > considerado um verdadeiro herege.
> >
> > Chegaram ao ponto de sugerir DOIS PASSEIOS: Um para quem vai só para os
> > killies e outro para os INFIEIS!
> >
> > Outro exemplo: Ainda recentemente estiveram dois socios da APK um mês em
> > expedição na Guiana Francesa. Tinham uma ficha de campo INTEIRA para os
> > killies e depois um retangulo minusculo a dizer "outra fauna e flora"...
> > Após esse mês trouxeram ZERO plantas aquáticas, ZERO invertebrados e
> DEZENAS
> > de killies, quase sempre das mesmas 4 ou 5 especies mas coletados em
> locais
> > ligeiramente diferentes. Também trouxeram (aleluia) dois Apistos e duas
> > populações de Micropoecilia. Quer de uns quer de outros ninguem conseguiu
> > ver ainda uma unica foto e suspeito que os Micropoecilia já desapareceram
> :(
> >
> > Enfrentamos portanto, um verdadeiro fanatismo religioso.
> >
> > Mesmo assim, o mundo evolui e penso teriamos algumas hipoteses de criar
> um
> > grupo de ciprodontideos não oviparos, na APK, falando diretamente com os
> > sócios e evitando passar pelos Ayatolas mais tradicionais.
> >
> > Seria bom, por exemplo, ter o acordo do Paulo Alves. O Paulo tem tido o
> > condão de suscitar o entusiasmo em muitos dos sócios da APK , alguns dos
> > bons killiófilos da associação confiam nele.
> >
> > Se ele apoiasse a possibilidade de criação de um núcleo de
> ciprinodontideos
> > não oviparos teriamos uma base de credibilidade e as chances aumentariam
> -
> > mas ele também arriscaria a fogueira, claro! :-)
> >
> > Precisariamos de fazer campanha junto dos membros da APK... os fanáticos
> são
> > só meia duzia, teriamos algumas hipoteses de conseguir fazer passar a
> > proposta na Assembleia Geral.
> >
> > Talvez fosse boa ideia esperarmos mais uns anos, deixando que mais sócios
> > APK mantenham ciprinodontideos não oviparos e divulgando, paulatinamente,
> a
> > ideia.
> >
> > Por mim apoiarei sempre a 100% essa proposta e tenho medo da inquisição.
> >
> >
> > Miguel
> >
> >
> >
> > 2011/10/16 www.viviparos.com <viviparos  viviparos.com>
> >
> >> Caros colegas,
> >>
> >> Foram aqui expressas algumas ideias muito interessantes por todos os
> >> participantes.
> >> O Paulo Alves é muito provavelmente um dos que está mais perto da
> realidade
> >> quando
> >> afirma que no nosso país « não vai haver nenhuma associação de vivíparos
> >> nos tempos
> >> mais próximos », nomeadamente porque « não há condições mínimas para tal
> ».
> >> Também é fácil de lhe dar a razão quando afirma que « os vivíparos em
> >> Portugal não
> >> dão minimamente qualquer base real sustentável. O que não impediria que
> >> umas três
> >> pessoas mesmo dedicadas montassem uma base algo precária mas visível ».
> >> Também concordo quando afirma que « (...) uma associação a funcionar com
> >> todas as
> >> características intrínsecas não é possível fazer, não há gente
> suficiente
> >> com
> >> interesse no assunto ».
> >> No entanto, há uma boa base de partida para um grupo coeso de pessoas
> >> liderarem o
> >> processo de mudança das mentalidades.
> >> Reconheço, entre outros, essa qualidade no Miguel Figueiredo, na Maria
> >> João, no João
> >> Gomes, no José Bentes e até no próprio Paulo Alves, o que comigo já faz
> um
> >> interessante número de meia dúzia de potenciais criadores de linhagens
> >> selvagens
> >> organizados de forma informal mas eficaz ao longo dos últimos anos.
> >> Para além de nós há mais um grupo de outros tantos com muita
> potencialidade
> >> e ainda
> >> sobra outra meia dúzia de pessoas isoladas que vão mantendo até
> Goodeiídeos
> >> com
> >> alguma persistência em Portugal.
> >> Faço minhas as palavras do Miguel Figueiredo quando afirma que «
> divulgar
> >> vivíparos
> >> não está directamente relacionado com associativismo. Divulgar vivíparos
> >> passa por
> >> haver 5 ou 6 entusiastas que mantenham e reproduzam algumas espécies a
> >> longo prazo (
> >> vários anos ) e que, regularmente, divulguem os excedentes, a quem lhes
> >> possa dar a
> >> importância e os cuidados que merecem ».
> >> Aqui está a pérola de todas as ideias!
> >> De resto toda essa mensagem do Miguel Figueiredo está cheia de frases
> >> marcantes que
> >> revelam exactamente aquilo que penso.
> >> No entanto como resposta o Paulo Alves dá mais uma machada no nosso
> natural
> >> optimismo
> >> quando responde a essas ideias expressas pelo Miguel Figueiredo.
> >> Porém o próprio GWG é a prova viva de que o Paulo deveria ter em atenção
> >> algumas
> >> mudanças recentes.
> >> Mais uma vez este ano, a proposta de associativismo foi recusada por
> >> maioria absoluta
> >> no seio daquele grupo internacional. Quase todos os membros envolvidos
> >> deram como
> >> resposta inequívoca... estamos muito bem assim e " em equipa que ganha
> não
> >> se mexe ".
> >> O modelo associativo tem porém as suas vantagens e desvantagens.
> >> A associação nacional dedicada aos vivíparos em França teve que começar
> com
> >> os
> >> Guppies, embora fosse constituída por um núcleo de criadores sérios
> >> dedicados
> >> sobretudo às linhagens selvagens.
> >> Aliás, a AFV vai muito na direcção do que a Liliana propõe de forma
> >> sublime, isto é,
> >> tal como nos casamentos religiosos se ouve muitas vezes dizer... " não
> >> separe o Homem
> >> aquilo que Deus uniu », ou seja, não sejamos nós a contrariar a própria
> >> natureza e a
> >> separar em pequenos compartimentos estanques aquilo que os genes e a
> >> ciência nos
> >> revelam não estar compartimentado em caixinhas calafetadas.
> >> Dessa forma, correndo o risco de ser " excomungado " de vez da APK ( mas
> >> diplomaticamente mantido como sócio enquanto pagar as quotas ), não me
> >> importo de
> >> reactivar o assunto da formação de uma secção para Cyprinodontiformes
> >> vivíparos e
> >> ovovivíparos, apresentando essa proposta por escrito à Direcção, a fim
> da
> >> mesma poder
> >> vir a ser discutida na Assembleia-geral ordinária de sócios relativa ao
> ano
> >> 2012.
> >> A forma menos ambiciosa era começar pelo argumento de se formar uma
> secção
> >> para
> >> Goodeiídeos vivíparos, uma vez que os Goodeiídeos ovíparos ( ovulíparos
> )
> >> já hoje
> >> fazem parte do âmbito da APK. Mais tarde introduzir-se-iam os
> Poeciliídeos
> >> e os
> >> Anableptídeos ovovivíparos, pois os que põe ovos também já são
> actualmente
> >> considerados " Killies ".
> >> A forma mais ambiciosa era " entrar a matar " e propor logo a inclusão
> de
> >> todos os
> >> Cyprinodontiformes vivíparos e ovovivíparos, ressalvando talvez o facto
> de
> >> começarmos
> >> pelas linhagens selvagens e só mais tarde se dar a devida atenção a
> outras,
> >> caso tudo
> >> viesse a correr bem com esta experiência.
> >> Para além da evidência científica comprovar que esta ideia não é de todo
> >> tão
> >> descabida como os mais conservadores da APK possam querer, as vantagens
> >> seriam
> >> mútuas, quer para a associação quer para os seus actuais e futuros
> sócios
> >> que também
> >> se dedicam aos vivíparos e ovovivíparos.
> >> Aliás, todos nós criadores de espécies menos comuns em Portugal somos
> >> igualmente
> >> sócios da APK e esta poderia vir a ganhar ainda mais sócios e mais
> >> aficionados pelos
> >> Killies " por contágio ".
> >> Se o trabalho for bem organizado, não se daria aquilo que os actuais
> >> dirigentes mais
> >> temem... uma invasão de criadores de formas domésticas de Poeciliídeos,
> com
> >> as
> >> consequências que isso poderia vir a trazer em termos práticos,
> >> nomeadamente quando
> >> se pensa numa convenção e no leilão da mesma.
> >> Só queria que esses mesmos responsáveis tivessem estado presentes em
> >> Pont-l'Évêque e
> >> sobretudo que aí tivessem assistido à qualidade científica e ao nível e
> ao
> >> interesse
> >> das prelecções e ao leilão, onde de facto o Guppy ocupou quase metade
> dos
> >> aquários
> >> disponíveis mas onde ninguém sentiu complexos para aceitar a presença de
> >> Killies (
> >> Goodeiídeos e Poecilídeos depoistadores de ovos ). Aliás, muitos outros
> (
> >> grandes
> >> Aphyosemion, Rivulus, anuais Africanos e Sul-Americanos e outros géneros
> )
> >> forma
> >> trocados ou vendidos nos 3 dias do evento, sem que isso fosse causa de
> >> mal-estar.
> >> Muito pelo contrários, pois muitos de nós agradecemos esse facto,
> incluindo
> >> dois dos
> >> nossos inscritos nesta lista que assim receberam Killies que lhes trouxe
> de
> >> França.
> >> De qualquer forma o Paulo Alves volta a ter toda a razão quando refere
> que
> >> os meus
> >> esforços desesperados, no passado, para convencer a APK a incluir
> >> Cyprinodontiformes
> >> vivíparos e ovovivíparos no respectivo âmbito são incompreensíveis para
> os
> >> restantes
> >> membros da Direcção ( e mesmo para muitos sócios ), os quais suspeitarão
> >> realmente da
> >> minha sanidade mental.
> >> Sendo uma ideia inútil logo à partida, apesar de ser cientificamente
> válida
> >> e
> >> reforçada com os recentes exemplos da AFV, do GWG e de outros casos, há
> de
> >> facto a
> >> noção honesta de que algumas das mais proeminentes associações
> >> especializadas em
> >> Killies considerariam igualmente esta ideia absurda. Seria no entanto
> >> importante
> >> relembrar apenas que tais posições " conservadoras " surgem em contextos
> >> sociais e
> >> países muito diferentes do nosso, onde em primeiro lugar o
> associativismo
> >> especializado nos vivíparos é tão forte e organizado quanto o dos
> Killies.
> >> Por outro
> >> lado, a " massa crítica " ( para usar a terminologia do Paulo )
> relacionada
> >> com os
> >> vivíparos e ovovivíparos é da ordem das muitas centenas ( quiçá alguns
> >> milhares ) de
> >> criadores sérios e motivos, mas sobretudo seria de realçar que o poder
> de
> >> compra ou a
> >> possibilidade de aquisição dos peixes selvagens... não tem nada a ver
> com a
> >> nossa
> >> realidade. No seio do GWG, por exemplo, há 3 expoentes máximos na
> >> manutenção e
> >> criação de espécies de Gambusia ( com mais de metade das espécies
> >> existentes cada um
> >> )... um Britânico, um Alemão e um  Francês. Quem diria!
> >> Enfim, cada um tem o que merece :)
> >>
> >>
> >> Um abraço
> >>
> >>
> >> Miguel Andrade
> >>
> >> ________________________________________
> >> De: cyprinodontiformes-bounces  viviparos.com
> >> [mailto:cyprinodontiformes-bounces  viviparos.com] Em nome de liliana
> >> Cardoso
> >> Enviada: quinta-feira, 13 de Outubro de 2011 12:35
> >> Para: undisclosed-recipients:
> >> Assunto: Re: [Cyprinodontiformes] Convenção em França
> >>
> >> Olá a todos,
> >>
> >> Pois foi exactamente isto que me passou pela cabeça mas tinha já em
> ideia
> >> falar com o
> >> Paulo e o Miguel logo à noite:
> >>
> >> (...) É pena mas é assim, os esforços desesperados do Miguel Andrade
> >> para convencer a APK a ter viviparos são compreensiveis para mim (...)
> >>
> >> Então acho e apoio que se deve voltar a insistir com a nossa APK, e acho
> >> que se deve
> >> fazer uma proposta por escrito, com tudo muito bem explicado com os
> >> objectivos,
> >> condições, pedido de "zona no forum", etc, etc (vocês sabem bem melhor
> do
> >> que eu) e
> >> em cada Convenção conceder um espaço para estes meninos mas com um
> limite
> >> de 20 a 30
> >> p.e.
> >>
> >> bjs
> >> Liliana
> >>
> >>
> >>
> >> Em 13 de outubro de 2011 12:26, paulo jose da fonte alves <
> >> pjdfalves  megamail.pt>
> >> escreveu:
> >> Miguel Figueiredo
> >>
> >> Sem associação estamos a falar de criadores individuais a criarem
> peixes, o
> >> que sempre aconteceu. Podem comunicar-se com outros criadores que gostem
> do
> >> mesmo grupo de peixes mas é tudo informal. Para mim chega e sobra. Como
> >> digo
> >> cá não há massa critica para mais. Mesmo nos foruns o interesse é muito
> >> limitado e 90% dele vai para os guppys. Para se ir para outro nivel é
> >> inevitavel ter ligações ao estrangeiro, para lá dos Pirineus, não há
> >> alternativa.É pena mas é assim, os esforços desesperados do Miguel
> Andrade
> >> para convencer a APK a ter viviparos são compreensiveis para mim mas não
> >> para
> >> o resto do Universo e muito menos para os restantes membros da APK e
> socios
> >> que suspeitam da sanidade mental do proponente. Tem que se viajar até
> >> França
> >> ou a outro pais para atingir um nivel que nos satisfaça, fiz isso muitas
> >> vezes
> >> quando haviam 3 ou 4 killiofilos em Portugal.
> >>
> >> Abraço
> >> Paulo José
> >>
> >> Abraço
> >> Paulo José
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >> > Divulgar viviparos não está diretametne relacionado com
> associativismo.
> >> > Divulgar viviparos passa por haver 5 ou 6 entusiastas que mantenham e
> >> > reproduzam algumas especies a longo prazo (vários anos) e que,
> >> regularmente,
> >> > divulguem os excedentes, a quem lhes possa dar a importancia e os
> >> cuidados
> >> > que merecem.
> >> >
> >> > Este tipo de divulgação é uma tarefa a 10 anos. Associativismo nesta
> >> área,
> >> > neste instante, serve de pouco. É como... bom, é como tentar a
> >> agricultura
> >> > biológica sem nunca antes ter semeado sequer umas batatas.
> >> >
> >> > O que é importante é que possa existir essa tal meia dúzia de VIPs e
> que
> >> > consigam ir mantendo, reproduzindo d obtendo excedentes de algumas
> >> especies
> >> > chave, a longo prazo.
> >> >
> >> > Os viviparos, por si só, são peixes ideais para aquário. Para
> >> conseguirmos
> >> > ter um núcleo de entusiastas por estas espécies em Portugal, só
> >> > precisariamos de assegurar logistica (peixes) e algumas entusiastas
> que
> >> os
> >> > propaguem.
> >> >
> >> > Estou certo que nos próximos anos haveremos de conseguir essa base, de
> 5
> >> ou
> >> > 6 pessoas.
> >> >
> >> >
> >> > Miguel
> >> > _______________________________________________
> >> > Cyprinodontiformes mailing list
> >> > Cyprinodontiformes  viviparos.com
> >> > http://viviparos.com/cgi-bin/mailman/listinfo/cyprinodontiformes
> >> >
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >> _______________________________________________
> >> Cyprinodontiformes mailing list
> >> Cyprinodontiformes  viviparos.com
> >> http://viviparos.com/cgi-bin/mailman/listinfo/cyprinodontiformes
> >>
> >>
> >>
> >> --
> >> Liliana Rio Cardoso
> >> 916081142
> >>
> >>
> >>
> >> _______________________________________________
> >> Cyprinodontiformes mailing list
> >> Cyprinodontiformes  viviparos.com
> >> http://viviparos.com/cgi-bin/mailman/listinfo/cyprinodontiformes
> >>
> > _______________________________________________
> > Cyprinodontiformes mailing list
> > Cyprinodontiformes  viviparos.com
> > http://viviparos.com/cgi-bin/mailman/listinfo/cyprinodontiformes
> >
>
>
>
>
>
> _______________________________________________
> Cyprinodontiformes mailing list
> Cyprinodontiformes  viviparos.com
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>
>
> _______________________________________________
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