<div><br></div><div>Eu penso que, neste hobby, contam sobretudo as pessoas.</div><div><br></div><div>As associações fazem sentido quando existe uma massa critica de entusiastas com actividades regulares na área.</div><div>
<br></div><div>Na minha opinião, uma associação será assim algo que surge muito à posteri, espelhando uma realidade já consolidada.</div><div><br></div><div>No caso da APK, o associativismo formal faz todo o sentido.</div>
<div><br></div><div>Daria jeito aproveitar essa massa critica, num grupo de ciprinodontideos não oviviparos.</div><div><br></div><div>Noutras circunstancias, isso seria até visto como benéfico para a própria associação, na prática, como constatamos, comprariamos uma guerra da qual não iriamos retirar grandes vantagens.</div>
<div><br></div><div>Temos então que ser pragmáticos:</div><div><br></div><div>Um grupo de viviparos apenas precisa de fazer uma coisa para se expandir: Fomentar a comunicação regular entre os interessados. Via net e ao vivo, por exemplo, uma reunião por mês.</div>
<div><br></div><div>Não precisamos de qualquer aval por parte da APK, a verdade é que muitos de nós já vão a essas reuniões uma vez por mês, nada nos impede de falar também de ciprinodontideos viviparos, além dos oviparos.</div>
<div><br></div><div>Depois, podemos, uma ou duas vezes por ano, ter eventos especificos, como, por exemplo, visitas às fishrooms ou simplesmente uma jantarada.</div><div><br></div><div>Com reuniões regulares e eventos regulares teremos condições de criar um grupo de pessoal que dedicado a estas espécies. Serão sempre poucos, o que é preciso é que sejam bons :)</div>
<div><br></div><div><br></div><div>Miguel</div><div><br></div><div><br></div><div class="gmail_quote">2011/10/19 <a href="http://www.viviparos.com">www.viviparos.com</a> <span dir="ltr"><<a href="mailto:viviparos@viviparos.com">viviparos@viviparos.com</a>></span><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex;">Caros amigos,<br>
<br>
Para todos os efeitos ( e passo a citar directamente do sítio da APK em<br>
<a href="http://www.apk.pt" target="_blank">http://www.apk.pt</a> ) - « A Associação Portuguesa de Killifilia ( APK ) é uma<br>
organização nacional sedeada em Portugal, sem fins lucrativos, que tem por objectivo<br>
promover o estudo, manutenção e preservação dos peixes Cyprinodontiformes ovíparos,<br>
vulgarmente designados por killies ( ou " killifish " nos países anglo-saxónicos ) ».<br>
<br>
A partir desta definição e segundo os respectivos Estatutos, temos que reconhecer que<br>
não há de facto nada que nos permita sequer sonhar com uma abertura de uma tal<br>
associação aos peixes Cyprinodontiformes vivíparos e ovovivíparos.<br>
<br>
A reacção do Paulo Alves, partilhada por outros dirigentes e sócios, por muito que<br>
nos custe não permite augurar qualquer flexibilidade naquilo que nos parece aceitável<br>
e justificado em termos científicos. Trata-se de uma posição intransigente,<br>
conservadora, inflexível, profundamente retórica, insensível a todos os argumentos e<br>
aparentemente inabalável.<br>
<br>
Por muito que me desagrade e me afronte, tenho que reconhecer que estão no seu justo<br>
e legítimo direito e tal posição não transgride nenhuma norma de civilidade, nenhuma<br>
doutrina moral, nenhuma legislação nacional ou internacional, nem ofende qualquer<br>
ética ou deontologia.<br>
<br>
Como sócio da APK tenho que respeitar esta posição. Ou me integro e suporto esta<br>
outra forma de interpretar o mesmo assunto de forma completamente oposta à minha ou,<br>
em alternativa, abandono este vínculo associativo ao qual nada nem ninguém me obriga<br>
a manter.<br>
<br>
No nosso país, não há actualmente condições, interesse nem um número de pessoas<br>
suficiente que permita prever a criação, mas sobretudo a manutenção a médio prazo, de<br>
uma alternativa associativa aos aficionados de Cyprinodontiformes vivíparos e<br>
ovovivíparos.<br>
<br>
Lamento muito e desgosta-me profundamente que a única alternativa de associativismo<br>
viável não seja possível, devido a um preconceito profundamente retórico e desprovido<br>
de senso, o qual devo aceitar e respeitar, conforme escrevi anteriormente. Se<br>
sobrevivi nos últimos anos a esta contrariedade e amofinação é porque a mesma ainda<br>
não se tornou ainda insuportável. Quando me sentir a mais, ou demasiado incomodado<br>
com essas ideias legítimas de quem está no seu pleno direito de as prosseguir, serei<br>
o primeiro a dar o passo que se impõe.<br>
<br>
Dito isto, torna-se evidente que só me ocorre uma alternativa para quem de facto tem<br>
interesse num tipo específico de peixes, para o qual não existem condições actuais de<br>
associativismo em Portugal... mantermos uma cooperação informal, não perdermos o<br>
contacto entre nós, cultivarmos os mais altos níveis de solidariedade e assistência<br>
mútua, continuando a manter os nossos peixes favoritos, mas simultaneamente tentando<br>
divulgá-los por mais aficionados.<br>
<br>
Para se alcançarem altos níveis de eficiência em todos os propósitos anteriormente<br>
mencionados não é preciso uma organização formal nem tão pouco um movimento<br>
associativo.<br>
<br>
Não sou eu que o digo, os exemplos abundam ( com maior ou menor taxa de sucesso ).<br>
<br>
Ainda me lembro do tempo em que a aquariofilia era generalista e não existia nenhum<br>
movimento associativo que a sustentasse.<br>
<br>
Recordo-me do que era ser aficionado num país praticamente subdesenvolvido, sem<br>
Internet, sem contactos no estrangeiro... nem sequer outros colegas conhecidos a<br>
nível local.<br>
<br>
Relembro, aos que praticaram este passatempo nas décadas de 1970 e 1980 em Portugal<br>
fora dos grandes centros urbanos, as dificuldades quase intransponíveis, a ausência<br>
de lojas, a inexistência de uma comunidade onde pudéssemos obter peixes e tirar<br>
dúvidas... a escassa literatura toda em " estrangeirês " ( quantas vezes indecifrável<br>
para além dos dígitos seguidos das letras pH ou da mágica combinação dos símbolos "<br>
ºC " ).<br>
<br>
Não me esqueci ainda da Associação Portuguesa de Aquariofilia nem deitei fora os<br>
exemplares da revista Aquaria.<br>
<br>
Se nessa altura a chama se conseguiu manter e mesmo prosperar... não é com pequenas<br>
contrariedades ( nem com a minha revolta e profunda irritação perante ideias que<br>
outros legitimamente têm todo o direito a defender ), que me vou eclipsar neste<br>
passatempo.<br>
<br>
Actualmente tenho tudo.<br>
<br>
Tenho Internet, informação " aos pontapés ", contactos às dezenas com conceituados<br>
cientistas e expoentes máximos da especialidade em todo mundo. Tenho ofertas de<br>
espécies com as quais nunca sonhei, tenho o privilégio de viajar para assistir a<br>
eventos de qualidade assombrosa e até um sítio muito visitado, apesar de nos últimos<br>
3 anos ter sido muito escassamente actualizado por falta de disponibilidade.<br>
<br>
Em suma... mesmo que ficasse de novo totalmente isolado e sozinho neste cantinho à<br>
beira mar plantado, não era por falta de apoio associativo que deixaria de ter acesso<br>
privilegiado a espécies fantásticas, incentivo ou auxílio quanto baste para progredir<br>
na criação e manutenção de Cyprinodontiformes ( sejam ovulíparos, ovíparos,<br>
ovovivíparos ou vivíparos ).<br>
<br>
Curiosamente falta-me o principal... a possibilidade de possuir aquários a funcionar<br>
neste momento !<br>
<br>
Mas também não é a APK ou outro associativismo qualquer que me vai resolver esse<br>
dilema.<br>
<br>
Por isso, meu prezado Miguel Figueiredo, deixa-me terminar este sentido desabafo<br>
dizendo-te que nunca estive em tamanha sintonia contigo como agora... mas temos que<br>
respeitar a teimosia legítima e lícita dos nossos amigos, os quais infelizmente nunca<br>
se aperceberão do que perdem nem do que poderiam ter contribuído para a causa dos<br>
Cyprinodontiformes em geral.<br>
<br>
É lamentável !<br>
<br>
<br>
Um abraço ( sem racores )<br>
<br>
<br>
Miguel Andrade<br>
<br>
<br>
-----Mensagem original-----<br>
De: <a href="mailto:cyprinodontiformes-bounces@viviparos.com">cyprinodontiformes-bounces@viviparos.com</a><br>
[mailto:<a href="mailto:cyprinodontiformes-bounces@viviparos.com">cyprinodontiformes-bounces@viviparos.com</a>] Em nome de paulo jose da fonte<br>
alves<br>
Enviada: terça-feira, 18 de Outubro de 2011 11:26<br>
Para: vivíparos e ovovivíparos<br>
<div class="im">Assunto: Re: [Cyprinodontiformes] Convenção em França<br>
<br>
</div><div><div></div><div class="h5">Olá<br>
<br>
A ideia de que na APK ou em outra associação de killies no mundo se aceite a<br>
ideia de ter viviparos é completamente irrealista, nunca vai acontecer. Os<br>
membros da APK e das outras associações simplesmente vão dizer "Que criem a<br>
associação deles!". Não se trata de fundamentalismo mas de ter as coisas em<br>
cestos separados e adequados.Não há associação de killies que vá engolir isso,<br>
voçês estão a sonhar, já disse isto uma data de vezes ao Miguel Andrade.Os<br>
vivparos têm as suas associações, as dos kilies o mesmo, assim como os<br>
ciclideos, os anabantideos etc,esta é a maneira de pensar no mundo e claro<br>
tambem em Portugal.Independentemente da minha opinião isso nunca vai ser<br>
aceite na APK. O que não impede que voçês tentem, eu vou estar divertido a<br>
observar...<br>
<br>
Abraço<br>
Paulo José<br>
<br>
<br>
<br>
<br>
> Viva Miguel,<br>
><br>
> Concordo a 100% com o que dizes.<br>
><br>
> Conheces a biblia e o cristanismo mais fundamentalista, cheio de dogmas e<br>
> que inclusivamente nega a Evolução das Espécies e Charles Darwin?<br>
><br>
> Bom, na killifilia fundamentalista, a bíblia chama-se "Killidata" e o<br>
> profeta é o Dr. Hubber.<br>
><br>
> Nega-se a pés juntos que alguns killies sejam mais aparentados com viviparos<br>
> e ovoviviparos do que com outros killies.<br>
><br>
> O principio básico é este: A espécie considerada um killie segundo a biblia<br>
> (o killidata)?<br>
><br>
> Se sim: Bem Abençado!<br>
><br>
> Se não: Vade rectro, Satanás!<br>
><br>
> Nem imaginas como este fundamentalismo está imbutido!<br>
><br>
> Para te dar um exemplo: propus organizar um passeio para coleta de Fundulus<br>
> heteroclitus em Castro Morim mas, já que iamos ao sul do pais, propus passar<br>
> por outros locais na Bacia Hidrografica do Guadiana, para coletarmos<br>
> plantas, caracois e outra fauna. Quase que fui queimado vivo! Fui<br>
> considerado um verdadeiro herege.<br>
><br>
> Chegaram ao ponto de sugerir DOIS PASSEIOS: Um para quem vai só para os<br>
> killies e outro para os INFIEIS!<br>
><br>
> Outro exemplo: Ainda recentemente estiveram dois socios da APK um mês em<br>
> expedição na Guiana Francesa. Tinham uma ficha de campo INTEIRA para os<br>
> killies e depois um retangulo minusculo a dizer "outra fauna e flora"...<br>
> Após esse mês trouxeram ZERO plantas aquáticas, ZERO invertebrados e DEZENAS<br>
> de killies, quase sempre das mesmas 4 ou 5 especies mas coletados em locais<br>
> ligeiramente diferentes. Também trouxeram (aleluia) dois Apistos e duas<br>
> populações de Micropoecilia. Quer de uns quer de outros ninguem conseguiu<br>
> ver ainda uma unica foto e suspeito que os Micropoecilia já desapareceram :(<br>
><br>
> Enfrentamos portanto, um verdadeiro fanatismo religioso.<br>
><br>
> Mesmo assim, o mundo evolui e penso teriamos algumas hipoteses de criar um<br>
> grupo de ciprodontideos não oviparos, na APK, falando diretamente com os<br>
> sócios e evitando passar pelos Ayatolas mais tradicionais.<br>
><br>
> Seria bom, por exemplo, ter o acordo do Paulo Alves. O Paulo tem tido o<br>
> condão de suscitar o entusiasmo em muitos dos sócios da APK , alguns dos<br>
> bons killiófilos da associação confiam nele.<br>
><br>
> Se ele apoiasse a possibilidade de criação de um núcleo de ciprinodontideos<br>
> não oviparos teriamos uma base de credibilidade e as chances aumentariam -<br>
> mas ele também arriscaria a fogueira, claro! :-)<br>
><br>
> Precisariamos de fazer campanha junto dos membros da APK... os fanáticos são<br>
> só meia duzia, teriamos algumas hipoteses de conseguir fazer passar a<br>
> proposta na Assembleia Geral.<br>
><br>
> Talvez fosse boa ideia esperarmos mais uns anos, deixando que mais sócios<br>
> APK mantenham ciprinodontideos não oviparos e divulgando, paulatinamente, a<br>
> ideia.<br>
><br>
> Por mim apoiarei sempre a 100% essa proposta e tenho medo da inquisição.<br>
><br>
><br>
> Miguel<br>
><br>
><br>
><br>
> 2011/10/16 <a href="http://www.viviparos.com" target="_blank">www.viviparos.com</a> <<a href="mailto:viviparos@viviparos.com">viviparos@viviparos.com</a>><br>
><br>
>> Caros colegas,<br>
>><br>
>> Foram aqui expressas algumas ideias muito interessantes por todos os<br>
>> participantes.<br>
>> O Paulo Alves é muito provavelmente um dos que está mais perto da realidade<br>
>> quando<br>
>> afirma que no nosso país « não vai haver nenhuma associação de vivíparos<br>
>> nos tempos<br>
>> mais próximos », nomeadamente porque « não há condições mínimas para tal ».<br>
>> Também é fácil de lhe dar a razão quando afirma que « os vivíparos em<br>
>> Portugal não<br>
>> dão minimamente qualquer base real sustentável. O que não impediria que<br>
>> umas três<br>
>> pessoas mesmo dedicadas montassem uma base algo precária mas visível ».<br>
>> Também concordo quando afirma que « (...) uma associação a funcionar com<br>
>> todas as<br>
>> características intrínsecas não é possível fazer, não há gente suficiente<br>
>> com<br>
>> interesse no assunto ».<br>
>> No entanto, há uma boa base de partida para um grupo coeso de pessoas<br>
>> liderarem o<br>
>> processo de mudança das mentalidades.<br>
>> Reconheço, entre outros, essa qualidade no Miguel Figueiredo, na Maria<br>
>> João, no João<br>
>> Gomes, no José Bentes e até no próprio Paulo Alves, o que comigo já faz um<br>
>> interessante número de meia dúzia de potenciais criadores de linhagens<br>
>> selvagens<br>
>> organizados de forma informal mas eficaz ao longo dos últimos anos.<br>
>> Para além de nós há mais um grupo de outros tantos com muita potencialidade<br>
>> e ainda<br>
>> sobra outra meia dúzia de pessoas isoladas que vão mantendo até Goodeiídeos<br>
>> com<br>
>> alguma persistência em Portugal.<br>
>> Faço minhas as palavras do Miguel Figueiredo quando afirma que « divulgar<br>
>> vivíparos<br>
>> não está directamente relacionado com associativismo. Divulgar vivíparos<br>
>> passa por<br>
>> haver 5 ou 6 entusiastas que mantenham e reproduzam algumas espécies a<br>
>> longo prazo (<br>
>> vários anos ) e que, regularmente, divulguem os excedentes, a quem lhes<br>
>> possa dar a<br>
>> importância e os cuidados que merecem ».<br>
>> Aqui está a pérola de todas as ideias!<br>
>> De resto toda essa mensagem do Miguel Figueiredo está cheia de frases<br>
>> marcantes que<br>
>> revelam exactamente aquilo que penso.<br>
>> No entanto como resposta o Paulo Alves dá mais uma machada no nosso natural<br>
>> optimismo<br>
>> quando responde a essas ideias expressas pelo Miguel Figueiredo.<br>
>> Porém o próprio GWG é a prova viva de que o Paulo deveria ter em atenção<br>
>> algumas<br>
>> mudanças recentes.<br>
>> Mais uma vez este ano, a proposta de associativismo foi recusada por<br>
>> maioria absoluta<br>
>> no seio daquele grupo internacional. Quase todos os membros envolvidos<br>
>> deram como<br>
>> resposta inequívoca... estamos muito bem assim e " em equipa que ganha não<br>
>> se mexe ".<br>
>> O modelo associativo tem porém as suas vantagens e desvantagens.<br>
>> A associação nacional dedicada aos vivíparos em França teve que começar com<br>
>> os<br>
>> Guppies, embora fosse constituída por um núcleo de criadores sérios<br>
>> dedicados<br>
>> sobretudo às linhagens selvagens.<br>
>> Aliás, a AFV vai muito na direcção do que a Liliana propõe de forma<br>
>> sublime, isto é,<br>
>> tal como nos casamentos religiosos se ouve muitas vezes dizer... " não<br>
>> separe o Homem<br>
>> aquilo que Deus uniu », ou seja, não sejamos nós a contrariar a própria<br>
>> natureza e a<br>
>> separar em pequenos compartimentos estanques aquilo que os genes e a<br>
>> ciência nos<br>
>> revelam não estar compartimentado em caixinhas calafetadas.<br>
>> Dessa forma, correndo o risco de ser " excomungado " de vez da APK ( mas<br>
>> diplomaticamente mantido como sócio enquanto pagar as quotas ), não me<br>
>> importo de<br>
>> reactivar o assunto da formação de uma secção para Cyprinodontiformes<br>
>> vivíparos e<br>
>> ovovivíparos, apresentando essa proposta por escrito à Direcção, a fim da<br>
>> mesma poder<br>
>> vir a ser discutida na Assembleia-geral ordinária de sócios relativa ao ano<br>
>> 2012.<br>
>> A forma menos ambiciosa era começar pelo argumento de se formar uma secção<br>
>> para<br>
>> Goodeiídeos vivíparos, uma vez que os Goodeiídeos ovíparos ( ovulíparos )<br>
>> já hoje<br>
>> fazem parte do âmbito da APK. Mais tarde introduzir-se-iam os Poeciliídeos<br>
>> e os<br>
>> Anableptídeos ovovivíparos, pois os que põe ovos também já são actualmente<br>
>> considerados " Killies ".<br>
>> A forma mais ambiciosa era " entrar a matar " e propor logo a inclusão de<br>
>> todos os<br>
>> Cyprinodontiformes vivíparos e ovovivíparos, ressalvando talvez o facto de<br>
>> começarmos<br>
>> pelas linhagens selvagens e só mais tarde se dar a devida atenção a outras,<br>
>> caso tudo<br>
>> viesse a correr bem com esta experiência.<br>
>> Para além da evidência científica comprovar que esta ideia não é de todo<br>
>> tão<br>
>> descabida como os mais conservadores da APK possam querer, as vantagens<br>
>> seriam<br>
>> mútuas, quer para a associação quer para os seus actuais e futuros sócios<br>
>> que também<br>
>> se dedicam aos vivíparos e ovovivíparos.<br>
>> Aliás, todos nós criadores de espécies menos comuns em Portugal somos<br>
>> igualmente<br>
>> sócios da APK e esta poderia vir a ganhar ainda mais sócios e mais<br>
>> aficionados pelos<br>
>> Killies " por contágio ".<br>
>> Se o trabalho for bem organizado, não se daria aquilo que os actuais<br>
>> dirigentes mais<br>
>> temem... uma invasão de criadores de formas domésticas de Poeciliídeos, com<br>
>> as<br>
>> consequências que isso poderia vir a trazer em termos práticos,<br>
>> nomeadamente quando<br>
>> se pensa numa convenção e no leilão da mesma.<br>
>> Só queria que esses mesmos responsáveis tivessem estado presentes em<br>
>> Pont-l'Évêque e<br>
>> sobretudo que aí tivessem assistido à qualidade científica e ao nível e ao<br>
>> interesse<br>
>> das prelecções e ao leilão, onde de facto o Guppy ocupou quase metade dos<br>
>> aquários<br>
>> disponíveis mas onde ninguém sentiu complexos para aceitar a presença de<br>
>> Killies (<br>
>> Goodeiídeos e Poecilídeos depoistadores de ovos ). Aliás, muitos outros (<br>
>> grandes<br>
>> Aphyosemion, Rivulus, anuais Africanos e Sul-Americanos e outros géneros )<br>
>> forma<br>
>> trocados ou vendidos nos 3 dias do evento, sem que isso fosse causa de<br>
>> mal-estar.<br>
>> Muito pelo contrários, pois muitos de nós agradecemos esse facto, incluindo<br>
>> dois dos<br>
>> nossos inscritos nesta lista que assim receberam Killies que lhes trouxe de<br>
>> França.<br>
>> De qualquer forma o Paulo Alves volta a ter toda a razão quando refere que<br>
>> os meus<br>
>> esforços desesperados, no passado, para convencer a APK a incluir<br>
>> Cyprinodontiformes<br>
>> vivíparos e ovovivíparos no respectivo âmbito são incompreensíveis para os<br>
>> restantes<br>
>> membros da Direcção ( e mesmo para muitos sócios ), os quais suspeitarão<br>
>> realmente da<br>
>> minha sanidade mental.<br>
>> Sendo uma ideia inútil logo à partida, apesar de ser cientificamente válida<br>
>> e<br>
>> reforçada com os recentes exemplos da AFV, do GWG e de outros casos, há de<br>
>> facto a<br>
>> noção honesta de que algumas das mais proeminentes associações<br>
>> especializadas em<br>
>> Killies considerariam igualmente esta ideia absurda. Seria no entanto<br>
>> importante<br>
>> relembrar apenas que tais posições " conservadoras " surgem em contextos<br>
>> sociais e<br>
>> países muito diferentes do nosso, onde em primeiro lugar o associativismo<br>
>> especializado nos vivíparos é tão forte e organizado quanto o dos Killies.<br>
>> Por outro<br>
>> lado, a " massa crítica " ( para usar a terminologia do Paulo ) relacionada<br>
>> com os<br>
>> vivíparos e ovovivíparos é da ordem das muitas centenas ( quiçá alguns<br>
>> milhares ) de<br>
>> criadores sérios e motivos, mas sobretudo seria de realçar que o poder de<br>
>> compra ou a<br>
>> possibilidade de aquisição dos peixes selvagens... não tem nada a ver com a<br>
>> nossa<br>
>> realidade. No seio do GWG, por exemplo, há 3 expoentes máximos na<br>
>> manutenção e<br>
>> criação de espécies de Gambusia ( com mais de metade das espécies<br>
>> existentes cada um<br>
>> )... um Britânico, um Alemão e um Francês. Quem diria!<br>
>> Enfim, cada um tem o que merece :)<br>
>><br>
>><br>
>> Um abraço<br>
>><br>
>><br>
>> Miguel Andrade<br>
>><br>
>> ________________________________________<br>
>> De: <a href="mailto:cyprinodontiformes-bounces@viviparos.com">cyprinodontiformes-bounces@viviparos.com</a><br>
>> [mailto:<a href="mailto:cyprinodontiformes-bounces@viviparos.com">cyprinodontiformes-bounces@viviparos.com</a>] Em nome de liliana<br>
>> Cardoso<br>
>> Enviada: quinta-feira, 13 de Outubro de 2011 12:35<br>
>> Para: undisclosed-recipients:<br>
>> Assunto: Re: [Cyprinodontiformes] Convenção em França<br>
>><br>
>> Olá a todos,<br>
>><br>
>> Pois foi exactamente isto que me passou pela cabeça mas tinha já em ideia<br>
>> falar com o<br>
>> Paulo e o Miguel logo à noite:<br>
>><br>
>> (...) É pena mas é assim, os esforços desesperados do Miguel Andrade<br>
>> para convencer a APK a ter viviparos são compreensiveis para mim (...)<br>
>><br>
>> Então acho e apoio que se deve voltar a insistir com a nossa APK, e acho<br>
>> que se deve<br>
>> fazer uma proposta por escrito, com tudo muito bem explicado com os<br>
>> objectivos,<br>
>> condições, pedido de "zona no forum", etc, etc (vocês sabem bem melhor do<br>
>> que eu) e<br>
>> em cada Convenção conceder um espaço para estes meninos mas com um limite<br>
>> de 20 a 30<br>
>> p.e.<br>
>><br>
>> bjs<br>
>> Liliana<br>
>><br>
>><br>
>><br>
>> Em 13 de outubro de 2011 12:26, paulo jose da fonte alves <<br>
>> <a href="mailto:pjdfalves@megamail.pt">pjdfalves@megamail.pt</a>><br>
>> escreveu:<br>
>> Miguel Figueiredo<br>
>><br>
>> Sem associação estamos a falar de criadores individuais a criarem peixes, o<br>
>> que sempre aconteceu. Podem comunicar-se com outros criadores que gostem do<br>
>> mesmo grupo de peixes mas é tudo informal. Para mim chega e sobra. Como<br>
>> digo<br>
>> cá não há massa critica para mais. Mesmo nos foruns o interesse é muito<br>
>> limitado e 90% dele vai para os guppys. Para se ir para outro nivel é<br>
>> inevitavel ter ligações ao estrangeiro, para lá dos Pirineus, não há<br>
>> alternativa.É pena mas é assim, os esforços desesperados do Miguel Andrade<br>
>> para convencer a APK a ter viviparos são compreensiveis para mim mas não<br>
>> para<br>
>> o resto do Universo e muito menos para os restantes membros da APK e socios<br>
>> que suspeitam da sanidade mental do proponente. Tem que se viajar até<br>
>> França<br>
>> ou a outro pais para atingir um nivel que nos satisfaça, fiz isso muitas<br>
>> vezes<br>
>> quando haviam 3 ou 4 killiofilos em Portugal.<br>
>><br>
>> Abraço<br>
>> Paulo José<br>
>><br>
>> Abraço<br>
>> Paulo José<br>
>><br>
>><br>
>><br>
>><br>
>><br>
>><br>
>> > Divulgar viviparos não está diretametne relacionado com associativismo.<br>
>> > Divulgar viviparos passa por haver 5 ou 6 entusiastas que mantenham e<br>
>> > reproduzam algumas especies a longo prazo (vários anos) e que,<br>
>> regularmente,<br>
>> > divulguem os excedentes, a quem lhes possa dar a importancia e os<br>
>> cuidados<br>
>> > que merecem.<br>
>> ><br>
>> > Este tipo de divulgação é uma tarefa a 10 anos. Associativismo nesta<br>
>> área,<br>
>> > neste instante, serve de pouco. É como... bom, é como tentar a<br>
>> agricultura<br>
>> > biológica sem nunca antes ter semeado sequer umas batatas.<br>
>> ><br>
>> > O que é importante é que possa existir essa tal meia dúzia de VIPs e que<br>
>> > consigam ir mantendo, reproduzindo d obtendo excedentes de algumas<br>
>> especies<br>
>> > chave, a longo prazo.<br>
>> ><br>
>> > Os viviparos, por si só, são peixes ideais para aquário. Para<br>
>> conseguirmos<br>
>> > ter um núcleo de entusiastas por estas espécies em Portugal, só<br>
>> > precisariamos de assegurar logistica (peixes) e algumas entusiastas que<br>
>> os<br>
>> > propaguem.<br>
>> ><br>
>> > Estou certo que nos próximos anos haveremos de conseguir essa base, de 5<br>
>> ou<br>
>> > 6 pessoas.<br>
>> ><br>
>> ><br>
>> > Miguel<br>
>> > _______________________________________________<br>
>> > Cyprinodontiformes mailing list<br>
>> > <a href="mailto:Cyprinodontiformes@viviparos.com">Cyprinodontiformes@viviparos.com</a><br>
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