Re: [viviparos_portugal] Re: Roadmap para a criação do grupo VIP

Miguel Figueiredo fig.miguel 0D98CLTxOL7hSQnZfUk-ebghWFUnhiQ__7jhQBJrenZXrs5QUL5QlAjOLzgRNASJRmKfRZLRAUJ6ZTo.yahoo.invalid
Quarta-Feira, 20 de Junho de 2007 - 15:17:27 WEST


Paulo,

Compreendo a tua preocupação em manter uma estrutura leve.

É perfeitamente natural que o grupo, nos moldes definidos, ultrapasse os 100
membros em dois anos. Isto não significa que não exista uma estrutura leve,
afinal um mero forum tem muitos milhares de membros.

No nosso caso também haverão quotas pagas, embora reduzidas. Esse é um dos
aspectos que nos diferencia de um site, de um forum ou de uma mera mailing
list.

Temos que definir regras. Qualquer organização tem regras, mesmo um forum
tem regras.

Um coordenador ok mas não será suficiente, estas organizações sofrem
cronicamente de falta de pessoal para fazer coisas. É preciso haver uma
equipa, por muito pequena que seja.

E se vai existir uma equipa coordenadora então os membros do grupo irão
elegê-la e dar-lhe um mandato bem definido.

Um grupo light sim, mas muito bem organizado e muito determinado em divulgar
eficientemente os viviparos.

Regras claras, uma estrutura e procedimentos bem definidos e transparentes
são essenciais para garantir a existencia futura.

A ideia não é fazermos o forcing de organização dos viviparos em Portugal,
para depois vermos o grupo desaparecer à primeira dificuldade  ou à primeira
falta de tempo de um coordenador.

Não se trata apenas da criação de um site, ou um forum, ou uma mailing list,
ou de outros recursos online - trata-se de conseguir organizar o pessoal
interessado na área, de motivar mais pessoal e de criar uma estrutura sólida
para apoio à manutenção de viviparos a longo prazo.

Temos que ter algo em titanium: Light mas forte.

Não tenho duvidas que este tipo de associação light irá crescer bastante em
número de membros, sobretudo porque também tem uma quota light!  O facto de
ter quotas, por um lado, torna-na séria e por outro, torna-a acessivel.

Lembro-me aqui uma receita muito semelhante, foi tentada na área de killies
e aqui perto, no Pais Basco: com uma quota de apenas 5 euros e funcionando
via internet, conseguiu centenas de membros, muitos deles portugueses.

Três anos depois a organização implodiu por conflitos internos e por falta
de compreensão da forma como os grupos funcionam.

Uma boa arquitectura organizacional é o segredo para que as coisas não
desabem.

As pessoas são secundárias. Uma organização que dependa apenas da carolice
de um ou dois membros e não de uma estrutura sólida está condenada a prazo.

Pode durar dois, três ou quatro anos e até realizar coisas interessantes mas
chegará o dia em que esse ou esses elementos deixam de ter tempo e então -
zap!  Acabou-se tudo.

O sucesso de uma organização de tipo cooperativo mede-se não pelo seu
throughput mas pelo número de membros que colaboram no seu throughout.


Miguel
           
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