<div>Ora bolas, então a shenops não corresponde a nada.</div>
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<div>Cada vez mais me convenço que, para mantermos estirpes em condições, temos mesmo que conhecer o historial dos peixes, desde o local de colecta. </div>
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<div>O espaço é limitado, o tempo disponivel também.. compensa, portanto, escolhermos muito bem os hóspedes.</div>
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<div>Eu, por mim, nas estirpes em que apostar, faço questão de as manter a longo prazo (mais de 10 anos).</div>
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<div>Para mim, uma estirpe é tão mais importante quanto o tempo em que a mantenho. Acho que se torna da familia.</div>
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<div>Daí que, com os viviparos, o que estou a fazer é dar-lhes dois anos, este periodo é geralmente suficiente para obter novas gerações e assegurar a continuidade da espécie. Se for uma uma estirpe realmente interessante, com uma boa vitalidade, robusta e sem aspectos que indiciem problemas genéticos (como nascerem peixes deformados) então aí sim, os peixes tornam-se "da familia" e parto para uma manutenção a longo prazo. Senão desfaço-me da espécie e passo à próxima.
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<div>A única espécie de viviparos que mantenho e que já é "da familia" são os Phallocerus. Mantenho-os à cerca de quatro anos. É uma estirpe de uma extraordinária vitalidade, nunca me nasceu um único peixe deformado e, no verão, têm conseguido o incrivel feito de se reproduzirem no lago cheio de Paratilapias, embora em pequenos numeros. Dos seis ou sete peixes que lá coloco na primavera, retiro depois uns 12, quase todos fêmeas, aparentemente os machos são comidos mais facilmente.
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<div>Entretanto, estou a gostar bastante dos espadas que tenho, como o mayae, o alvaresi ou mesmo o birchamnni mas ainda é muito cedo para descobrir se estas estirpes têm boa vitalidade. Provavelmente só este verão os vou começar a reproduzir bem, em recipentes no quintal.
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<div>Miguel</div>
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<div><span class="gmail_quote">On 1/23/08, <b class="gmail_sendername">paulo jose da fonte alves</b> <<a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="mailto:pjdfalves@3MEzJe1KHjQG4L9tgsgY09-MI8jKV1vmSfz92j0fPN2RfbCrtVyBsTswSO7vtzFeeK6Hyju-RtYOBFTFxOs.yahoo.invalid" target="_blank">pjdfalves@3MEzJe1KHjQG4L9tgsgY09-MI8jKV1vmSfz92j0fPN2RfbCrtVyBsTswSO7vtzFeeK6Hyju-RtYOBFTFxOs.yahoo.invalid
</a>> wrote:</span>
<blockquote class="gmail_quote" style="PADDING-LEFT: 1ex; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; BORDER-LEFT: #ccc 1px solid">
<div style="BACKGROUND-COLOR: #ffffff">
<div style="WIDTH: 655px">
<div style="PADDING-RIGHT: 15px; PADDING-LEFT: 0px; FLOAT: left; PADDING-BOTTOM: 0px; WIDTH: 490px; PADDING-TOP: 0px">
<div>
<p>Olá<br><br>Alem de serem hibridos a chamada P. shenops não corresponde exactamente nos<br>nossos dias de hoje a nada. Desde os anos 70 que esta "especie" tem sido<br>subdividida em varias outras e suspeito que as restantes formas ainda sob o
<br>cobertor da designação "shenops" terão muito em breve designação especifica.<br>Perguntei a um ictiologo se a P. shenops ainda é uma especie valida e ele<br>disse-me que era uma boa pergunta... No campo ele tem muita dificuldade em
<br>determinar a pertença a esta ou a outras especies, mesmo com as chaves<br>taxonomicas na mão! Isto quererá dizer que novas descrições de especies<br>estarão para vir.<br>Portanto dia 17 de Fevereiro ás 15 horas.<br><br>
Abraços<br>Paulo José Alves
<div><span><br><br>> Viva,<br>><br>> Uma especie que me lembro de ver com frequencia no hobby, há mais de<br>> 30 anos atrás, eram as mollies negras.<br>><br>> Primeiro eram simplesmente pretas, de barbatanas normais. Depois
<br>> começaram a aparecer com a cauda em lira.<br>><br>> A cor negra é artificial, provavelmente selecionada a partir<br>> exemplares muito melânicos, mas é certamente uma variedade que existe<br>> há muito tempo.
<br>><br>> Estes peixes, principalmente os que não têm "mariquices" como caudas<br>> em lira ou a barriga deformada em balão, são geralmente criados em<br>> ambiente semi-natural e são rijos. Além disso, adaptam-se a um
<br>> conjunto de ambientes curiosos, incluindo a água salgada.<br>><br>> Recentemente voltei a ver estes peixes no comercio e estive quase a<br>> adquiri-los mas então fiquei com uma dúvida terrivel... lembrei-me de
<br>> ter lido não sei aonde que estas mollies eram hibridas. Acabei por não<br>> os comprar.<br>><br>> Hoje, fazendo uma pesquisa na net, aparecentemente, confirma-se:<br>> muitas das estirpes de mollies negras são hibridos entre Poecilia
<br>> sphenops, Poecilia latipinna e por vezes até velifera! Terá sido<br>> assim, por exemplo, que surgiram as caudas de lira.<br>><br>> A minha questão é... será que a "velhinha" molly negra, de barbatanas
<br>> pequenas, simples e sem mariquices, é uma verdadeira Poecilia<br>> sphenops?<br>><br>><br>> Miguel<br>><br><br></span></div>
<p></p>
<p></p></p></div><span style="COLOR: white" width="1"></span> </div></blockquote></div><br>