FW: O mistério da morte dos Characodon e das Skiffias

Miguel Andrade Cyprinodon El4zC1jOLyG9eWoH7CJ0MrSI4LgW6NRGuQ_4zx4vLtzizN2HfOyWfRn0J-gZGWM4kkL10D98ltbt3p8.yahoo.invalid
Segunda-Feira, 24 de Setembro de 2007 - 21:46:33 WEST


Olá a todos,

Desculpem-me o reenvio e a insistência, mas espero que desta vez consiga
colocar aqui na lista esta e as próximas mensagens.
Após alguma " luta " com o sistema, vamos lá ver se resolvi o problema no
Yahoo que impediu a divulgação original.

Um abraço

Miguel

-----Mensagem original-----
De: Miguel Andrade [mailto:cyprinodon  XKG-obZctjkMO91USAUOfZkDhksfvS5DxyhNeWN5HucblGLQDX5EdNtF2-XbFPhvTLGB5I8ebX1NJr0ytA.yahoo.invalid] 
Enviada: terça-feira, 11 de Setembro de 2007 23:48
Para: 'viviparos_portugal  yahoogroups.com'
Cc: 'lcnunes'; 'Bruno Goncalves'; 'aquaben  n3I_HTjVlaUcLUMK1qeX-Iz3egmcfayAxLGNB-WM9u1NgCmoYDLN75bJvDuE0pIcvJlawn8jQjoQpmsX.yahoo.invalid'; 'João Gomes'
Assunto: O mistério da morte dos Characodon e das Skiffias

Olá a todos,

Tal como eu, o Bentes ou a Liliana, alguns conhecidos nossos reportaram
mortes súbitas e aparentemente sem explicação de exemplares.
Por vezes as ocorrências levavam um simples exemplar hoje outro daqui a umas
semanas, mas também se derem mortandades em massa.
Depois de muita pesquisa e de algumas leituras interessantes, nomeadamente
as da autoria de pessoas muito conceituadas em Goodeídeos cheguei à seguinte
conclusão.
Os peixes que vivem em águas de nascentes e aí evoluíram durante milhares de
anos não estão preparados fisiologicamente para certos limites de alguns
componentes químicos que por vezes abundam em aquário.
Os Characodon parecem não lidar muito bem mesmo com níveis médios de certos
produtos resultantes do conhecido ciclo nitrificante ( ciclo do Azoto ).
Ao contrário do que se lê em alguns livros e frequentemente em sítios na
Internet, estes peixes exigem por essa razão trocas parciais da água muito
frequentes ( mesmo diárias ), sobretudo nos aquários menores ou a
funcionarem há mais tempo.
Por sua vez, as mortes ocorridas durante as substituições parciais de água
podem resultar de dois outros factos distintos.
A sua sensibilidade a descidas bruscas de pH ( mesmo que ligeiras ) e à
dificuldade de adaptação química quando a água de renovação apresenta
parâmetros bastante divergentes da que se encontrava no aquário.
Desde que levei estas duas espécies para casa dos meus pais, onde o pH e a
dureza são elevadíssimos nunca mais tive perdas de exemplares, ( a não ser
por motivos fáceis de diagnosticar como os acidentes, a idade avançada ou a
predação ).
Embora não seja renovada com frequência a água do lago e dos aquários não é
canalizada mas sim artesiana e com um grau de pureza muito elevado.
Aqui em Lisboa, desde que comecei a efectuar trocas diárias também nunca
mais perdi exemplares.
Acontece que ao fazer fins-de-semana prolongados as perdas de exemplares (
crias ) de Characodon audax recomeçaram.
No regresso de uma ausência de três semanas agora em Agosto já só sobravam
duas crias da primeira " geração ", uma da segunda e outra da terceira.
A contabilidade do desastre é fácil. Tendo começado infelizmente apenas com
um casal apenas ( foi o que se pode arranjar ) esta Primavera, cheguei a ter
19 exemplares antes das férias, dos quais sobram agora apenas 7.
Quem é que disse que os vivíparos são peixes para principiante ?
Dentro de dias vou publicar um artigo de opinião proposto por amiga a
propósito dos mitos relacionados com os PGA's.
Entretanto deixo à vossa consideração os comentários e até os desmentidos
sobre este tópico.
Por favor participem.

Um abraço

Miguel
 

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19:09
 


           



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