( Este artigo foi
escrito originalmente em 1976, tendo sido publicado no boletim “
Tropic Tank Talk “ da “ Greater Detroit Aquarium Society “ e
no boletim “ Livebearers “ da “ American Livebearer
Association “.
Ocorreram entretanto
três revisões ao original, uma em 1982, uma outra em 1999 e uma última
em 2007, na qual se baseia a actual tradução para língua Portuguesa.
O presente documento
constitui igualmente a primeira parte de uma série com o mesmo título. )
Os livros de história ensinam-nos que no início dos anos de 1500 (
século XVI ) os conquistadores Espanhóis destruíram, como entidade
política, a grande civilização Azteca, a qual se havia desenvolvido nos
planaltos centrais do México.
Na sua contínua e implacável busca por ouro e outros tesouros, os
conquistadores pilharam as civilizações mesoamericanas, pré-colombianas
e subjugaram-nas até que caíssem sob domínio de Espanha.
A história porém também é alusiva ao facto dos verdadeiros tesouros do
Novo Mundo nunca terem sido de facto encontrados pelos conquistadores.
Porquê ?
Onde estavam eles escondidos ?... e por quem ?
Talvez os verdadeiros tesouros dos Aztecas estivessem escondidos dos
Europeus apenas devido à sua incomensurável ganância e tenham, por essa
razão, chegado quase intocáveis até praticamente aos nossos dias !
O ouro e as pedras preciosas incrustadas nos ricos ornamentos dos
antigos Aztecas eram provavelmente mais belos do que valiosos,
reflectindo a majestosa formosura do mundo natural das terras onde estes
povos habitavam.
Uma parte dos sublimes ornamentos que inspirariam as jóias dos povos
Aztecas ainda brilham hoje logo por baixo do Trópico de Câncer, sob a
luz do quente astro-rei, reflectindo o afecto radiante do Deus-Sol nos
seus adornados flancos, abrilhantados pela invulgar beleza de autênticas
lantejoulas e uma pigmentação magnífica.
Estas obras de arte naturais ainda são desconhecidas e pouco apreciadas
pelo mundo moderno !
Os Goodeiídeos, são de facto uma sedutora sub-família de peixes
vivíparos cuja distribuição geográfica está limitada apenas ao México.
Igualmente fascinante é também perceber o impacte que a destruição do
habitat teve nos menos atraentes membros da família que depositam ovos
pertencentes todos aos géneros Empetrichthys e Crenichthys.
As espécies remanescentes desses ovulíparos são testemunhos vivos da
forma como a família Goodeidae evoluiu. Todos os seus membros que
depositam ovos, carecem hoje de protecção especial pois enfrentam o
perigo real de extinção. Nos Estados Unidos da América, de onde são
originárias todas as espécies dos dois únicos géneros que não geram
crias vivas, não podem ser legalmente capturadas, adquiridas ou mantidas
em cativeiro, sendo protegidas por lei.
A sub-família Goodeinae é toda ela composta por espécies de peixes
vivíparos que habitam nos antigos domínios Aztecas, situados na região
levante do México central.
Usando como referências as modernas capitais estatuais de Durango,
Colima, Morélia, Cidade do México Queretaro e San Luís de Potosi,
podemos circunscrever, de forma muito aproximada, a distribuição natural
das cerca de 36 espécies classificadas em 17 géneros.
Os Goodeiídeos são peixes excepcionais e interessantes. Não acredito
que, escreva eu o que escrever sobre eles, consiga superar o que John
Michael Fitzsimons ( 1972 ) redigiu :
« A sub-família Goodeinae é composta por peixes vivíparos de
água doce, representados em 35 ou mais espécies, que apenas se podem
encontrar numa região relativamente restrita das terras altas da “ Mesa
Central “, ( planalto central do México ).
O seu maior foco de implantação é na bacia hidrográfica do rio Lerma,
onde se tornou mesmo a família de peixes dominante ( Miller e Fitzsimons,
1971) ».
« Os Goodeiídeos são em geral espécies de pequeno porte; as
excepções são as de dois géneros, Alloophorus, Hubbs e Turner e
Goodea, Jordan, cujos indivíduos chegam a alcançar os 20 cm de
comprimento, embora a esmagadora maioria dos restantes membros não
ultrapassem os 10 cm.
Podem ser encontrados numa grande variedade de habitats, desde lagos
fundos alimentados por nascentes até riachos pouco profundos.
Alguns são típicos peixes de águas paradas; outros abundam em canais de
irrigação que podem ter apenas escassos centímetros de profundidade.
A sua fisiologia reflecte muito o tipo de habitat original.
Algumas espécies de águas lóticas ( rios mais rápidos e riachos ), como
as do género Ilyodon, Eigenmann, são nadadores rápidos e enérgicos,
apresentando um formato aquodinâmico e barbatanas caudais poderosas.
Em ambientes lênticos ( lagos e rios calmos ), surgem formatos de corpo
alto e achatados como as Skiffia, Meek, revelando peixes que evoluíram
em ambientes de fraca corrente e muita vegetação subaquática gingando
com as barbatanas peitorais, à moda dos peixes oceânicos que vivem nos
recifes de coral.
Já os membros do género Allodontichthys, Hubbs e Turner,
parecem-se e comportam-se como os Góbios norte Americanos conhecidos por
“ darters “ ( sub-família Etheostomatinae ). São na generalidade peixes
de corpo longo, habitantes do fundo encontrados sobretudo entre as
rochas e pedregulho em baixios com muita força de corrente.
Entre os Goodeiídeos encontramos espécies adaptadas a todo o tipo de
alimentação. Desde os carnívoros com dentes cónicos e um intestino
curto, Alloophorus, Hubbs e Turner; herbívoros com dentes bífidos
generalizados e um intestino longo e ondulatório, Ameca, Miller e
Fitzsimons, ou omnívoros com dentição variada e intestino variado,
Xenotoca, Hubbs e Turner, com hábitos alimentares que vão desde
completamente carnívoros até completamente herbívoros, dependendo do
local onde são capturados ».
« As características convergentes desta sub-família estão
relacionadas com o modo de reprodução – a fertilização interna e a
faculdade de darem à luz crias plenamente formadas.
Os machos possuem uma modificação única na barbatana anal, a qual é
conjugada com um órgão muscular interno, cuja função está aparentemente
relacionada com a reprodução.
As Fêmeas destacam-se pela estrutura dos respectivos ovários e a
presença de um órgão presente durante a gestação, cujos vestígios
desaparecem nas crias logo após o nascimento - a tropoténia. Estas
particularidades exclusivas e incomparáveis, comuns a quase todas estas
espécies, são originais mesmo em relação aos restantes
Cyprinodontiformes.
Os primeiros sete ou oito raios da barbatana anal dos machos estão
aglomerados e encontram-se com frequência visivelmente separados dos
restantes, através de um distinto entalhe.
O órgão assim formado tem provavelmente uma função no processo de
inseminação.
Inicialmente apelidado gonopódio ou “ gonopodium “ ( Turner, Mendoza,
and Reiter, 1962 ), segundo a terminologia aplicada à barbatana anal dos
machos Poecilídeos, foi no entanto reclassificado no caso dos
Goodeiídeos, dado que não se conseguiu comprovar o seu desempenho como
órgão penetrante no processo de fecundação ( Miller and Fitzsimons, 1971
).
Está também presente na anatomia dos machos Goodeiídeos um curto mas
muito musculado canal que liga os ductos de esperma à abertura genital,
o qual foi apelidado, segundo a terminologia científica, como “
pseudofalo “ ( Mohsen, 1961, 1965 ). Presume-se que funciona como
mecanismo para expelir sémen com pressão, para o verter ou para o
aplicar na abertura genital da fêmea, porém, tal como aconteceu com o
gonopódio, todas estas teorias não passam de especulações, pois nunca
foi possível demonstrá-lo claramente.
Outra particularidade é o facto das fêmeas possuírem um único ovário
médio, formado pela união de rudimentos laterais e a fusão das paredes
internas que formam o septo médio.
Na gestação, a gema do ovo é absorvida logo no início e a sua função
nutritiva é assumida por um órgão especial, uma espécie de placenta
denominada tropoténia, uma roseta ou excrescências em forma de tiras, a
qual se estende a partir do ventre junto à região anal dos embriões de
todas as espécies, excepto numa, ( Turner, 1933, 1937 ) » - fim da
citação a Fitzsimons.
Após Fitzsimons ter escrito as palavras acima reproduzidas,
em 1972, ocorreu em 1981 uma revisão sistemática da família Goodeidae
por Parenti, a qual passou a incluir dois géneros de peixes ovulíparos
integrados na sub-família Empetrichthyinae. Actualmente acredito que
todos os taxionomistas aceitam as conclusões de Parenti e reconhecem que
as espécies depositadoras de ovos pertencentes aos géneros
Empetrichthys e Crenichthys fazem parte integrante desta
família, sendo similares aos Goodeiídeos primitivos, o que veio a
estender os limites da distribuição geográfica da família para Norte das
fronteiras do México.
No entanto, regresso à minha intenção original ao escrever este artigo,
vou dar a conhecer aos aquariófilos algumas espécies de Goodeiídeos
vivíparos e a minha impressão sobre o seu valor como peixes de aquário.
As primeiras espécies sobre as quais gostaria de me manifestar são
inquestionavelmente as minhas favoritas e pertencem ao género
Characodon, vulgarmente conhecidas como Goodeídeos Arco-íris.
Conheço de facto alguns peixes selvagens mais coloridos que estes, mas
através de um trabalho de selecção de reprodutores poder-se-ão até obter
linhagens tão ou mais esplêndidas do que as actuais variedades
domésticas de Platies e Caudas-de-Espada.
Os machos apresentam sobretudo tons de vermelho, amarelo, verde e
variados padrões negros.
Tal como para muitas outras espécies de peixes, também em relação a
estes é de facto realidade que, sob adequada iluminação, algumas das
mais belas características dos Goodeiídeos podem ser devidamente
admiradas e evidenciadas, nomeadamente os reflexos iridescentes
reflectidos através de uma fonte de luz projectada por trás do
observador – o que resulta num esplendor impossível de alcançar se o
peixe é observado num ambiente obscurecido.
O Characodon Arco-Íris é relativamente pacífico para com outros peixes -
embora, tal como acontece com outros membros da sua família, podem de
súbito começar a morder as barbatanas das outras espécies, em particular
se não forem convenientemente alimentados de forma regular.
Em geral não se conhecem actos de canibalismo entre os Goodeídeos, a não
ser naqueles casos em que os adultos não estão a receber a dieta
adequada em quantidades suficientes para suprirem as suas necessidades,
ou quando estão a ser mantidos em más condições; pelo que é possível
manter-se um grupo composto por várias gerações em perfeita sintonia.
Indivíduos de populações diferentes ou de espécies diferentes mas do
mesmo género devem ser mantidos em separado à cautela, pois estão
documentados inúmeros casos de hibridação, ( Fitzsimons, 1972 ).
Os Arco-Íris podem chegar a atingir 60 mm. Tal como outros Goodeiídeos
não são exigentes em termos de nutrição.
Embora algumas espécies evidenciem morfologicamente uma clara dieta
herbívora, de acordo com a minha experiência pessoal, esta espécie em
particular revela uma certa tendência para alimentos de origem animal,
nomeadamente pequenas prezas vivas.
O Characodon Arco-Íris é a espécie vivípara cuja distribuição geográfica
é a que tem lugar mais a Norte, estando presente sobretudo em riachos
alimentados por nascentes nos arredores de Durango.
Possivelmente relacionado com o facto do seu habitat ser sustentado por
águas puras de nascente, possamos encontrar aí a explicação mais lógica
para a sua extrema incapacidade de tolerar água “ envelhecida “ – pelo
que o sucesso da sua manutenção em cativeiro está dependente de
inevitáveis mudanças parciais de água, nomeadamente a fim de se
compensarem os efeitos de acidificação e poluição causada pelos
processos metabólicos dos peixes acondicionados num ambiente
relativamente restrito.
A água que tenho disponível em Detroit apresenta um pH de
aproximadamente 7.2, com uma dureza carbonada de 120 ppm.
Uma súbita descida do valor do pH torna-se, em pouco tempo, fatal para
os Goodeídeos em geral. Acredito que águas duras e alcalinas são
manifestamente as mais favoráveis ao bem-estar destes peixes.
A minha declarada predilecção pelos Goodeídeos Arco-íris não obsta em
nada à minha opinião sobre o facto de que a espécie mais bem adaptada à
vida em aquário ser a Ameca - Ameca splendens.
As combinações harmoniosas de coloração e a sua actividade frenética,
como se fosse um Nothobranchius gigante, conquistam a afeição da
maioria dos aquariofilistas que tiveram contacto com a mesma.
As fêmeas são basicamente uma versão malhada e parda dos machos, os
quais exibem em comparação uma graciosa elegância. Estes possuem uma
coloração iridescente esverdeada nos flancos, pontuada ainda de
lantejoulas que cativam pelos seus flashes, enquanto o peixe se
movimenta pelo aquário.
A sua barbatana caudal prima ainda pelo contraste entre o bordo negro e
a banda amarelo canário que se lhe segue.
As Amecas podem alcançar os 10 cm de cumprimento, dando à luz dos
maiores recém-nascidos entre os peixes ósseos – entre 20 a 24 mm !
Esta espécie é pacífica e tolera muito melhor a água “ envelhecida “ do
que a generalidade dos restantes Godeiídeos.
O Cauda-Azul, Ataeniobius toweri, tem por outro lado, na minha
opinião, muitas coisas a seu favor.
Trata-se de um peixe esbelto que pode atingir também cerca de 10 cm de
comprimento. Nos flancos exibe duas linhas paralelas horizontais e a
cauda do macho tem a particularidade de reflectir um tom azul pastel
quando iluminado convenientemente.
Esta é mais uma espécie sensível à qualidade da água.
A sua distribuição geográfica é a mais ocidental de todas.
O Cauda-Azul destaca-se igualmente pela particularidade de não possuir o
órgão característico das restantes espécies a tropoténia. Por esta razão
foi em tempos considerado como sendo a espécie mais primitiva de toda a
família.
Recentes investigações sugerem no entanto que a tropoténia foi perdida
ulteriormente, aquando da evolução dos Ataeniobius a partir de
antepassados comuns com o género Goodea.
Uma outra originalidade é o facto de ser a única espécie na qual eu não
conseguia determinar o dimorfismo sexual logo à nascença, ocorrendo a
transformação da barbatana anal dos machos apenas quando as crias
atingem os 30 mm de comprimento.
O Velho ou Goodeiídeo Verde, Xenoophorus captivus, é outro
exemplo de uma espécie que provavelmente nunca se tornará popular como
peixe de aquário.
Foi o meu primeiro Goodeiídeo, tendo mesmo conseguido manter um grupo
por 30 anos em gerações sucessivas, durante os quais ia distribuindo com
regularidade alguns exemplares a outros colegas. Actualmente já são
muito poucas as colecções em cativeiro deste peixe, o que é dramático,
pois esta é uma daquelas espécies originárias do deserto, ao que acresce
ainda o facto do seu habitat natural está em perigo, devido ao uso da
água para irrigação, o que está a constituir uma causa directa da
drástica diminuição dos níveis de água disponíveis nas respectivas
nascentes.
É um animal exigente quanto à qualidade da água, não tolerando qualquer
acidez e perecendo imediatamente à mínima negligência.
Os machos possuem também uma coloração iridescente esverdeada nos
flancos e uma leve orla creme na sua barbatana caudal transparente.
A população de Jesus Maria tem cores mais intensas e atraentes mas foi
introduzida na aquariofilia apenas em 1998.
Esta espécie atinge os 60 mm de comprimento.
Uma alternativa sem dúvida mais colorida é o Picote-de-Cabeça-Dourada,
cujo nome científico é mais comprido do que os meros 40 mm dos adultos -
Zoogoneticus quitzeoensis.
Este peixinho elegante faz lembrar o aspecto do Topote Viúva Alegre,
Phallichthys amates ( Poeciliidae ), tanto no formato do corpo como
até em termos de coloração.
As barbatanas dorsal e anal dos machos são rematados em laranja, contudo
estes bordos da caudal transparente podem mesmo ficar num tom vermelho
vivo ou cor de sangue, designadamente se na dieta dos peixes se
encontrar disponível a quantidade certa de carotenoides.
Outra recente introdução na aquariofilia é a graciosa espécie Picote
Tequilha - Zoogoneticus tequila.
É ligeiramente mais pujante do que a anterior e diferente em termos de
coloração. As barbatanas anal e dorsal são marginadas por bandas creme
mas a caudal possui uma magnífica borda em laranja avermelhado !
Tal como a Tilápia de Moçambique criou má fama na aquariofilia em
relação a todas as restantes espécies de Tilápia ( lato senso ), temo
que a Xenotoca-de-Cauda-Vermelha, Xenotoca eiseni, tenha
igualmente afectado de forma adversa a opinião dos aquariofilistas em
relação aos restantes Goodeiídeos.
A Xenotoca-de-Cauda-Vermelha é de facto uma espécie desordeira
conflituosa, extremamente prolífica e resistente. Pode atingir os 8 cm
de comprimento e em pouco tempo pode criar alguma antipatia junto dos
adeptos do chamado aquário comunitário.
Não nos devemos no entanto esquecer que este membro da família é um
autêntico rufia e não pode ser considerado como paradigma de nada.
Em contrapartida a Xenotoca Pintada, Xenotoca variata, é
altamente aconselhável, ainda que eu acredite na evidência desta espécie
vir a ser completamente ofuscada e preterida em relação à Ameca,
Ameca splendens.
O macho de Xenotoca Pintada veste um “ quilt extravagante “, sob um
fundo opala, onde se destacam ainda reflexos rosa, verdes e azuis, os
quais só podem ser devidamente apreciados com a conveniente exposição
luminosa em relação ao observador.
A banda marginal amarela da cauda, perde algum esplendor por não ser
acompanhada por limites de contraste em cor negra. Tal como a
Xenotoca-de-Cauda-Vermelha, esta espécie pode chegar aos 8 cm, mas em
contraposição é um peixe comunitário bastante mais adequado pelo seu
temperamento assaz pacífico.
Através destes razoavelmente longos comentários, mas ainda assim
extremamente superficiais, espero ter transmitido uma boa ideia sobre
uma família de peixes vivíparos fascinante mas relativamente
desconhecida.
Para mais informações e melhorarem o vosso conhecimento solicito-vos a
melhor atenção para a bibliografia que se segue.
Bibliografia :
1. Fitzsimons, J. M. 1972. A revision of two genera of Goodeid fishes
from the Mexican plateau. Copeia 1972 (4):728-756
2. Hubbs C. L. and C. L. Turner. 1939. Studies of the fishes of the
order Cyprinodontes. XVI.
A revision of the Goodeidae. Miscellaneous Publications No. 42, Museum
of Zoology, University of Michigan: pp. 1-80.
3. Miller, R. R. and J. M. Fitzsimons. 1971. Ameca splendens, a new
genus and species of Goodeid fish from western Mexico, with remarks on
the classification of the Goodeidae.
Copeia 1971 (1): pp. 1-13
4. Norton, J. N. 1981. Goodeids - Mexican livebearers. FAMA: October and
November, 1981.
5. Parenti, L. R.. 1981. Phylogenetic and biogeographic analysis of
Cyprinodontiform fishes (Teleostei, Atherinomorpha). Bulletin of the
American Museum of Natural History, Vol. 168: Article 4, pp. 1-557.
6. Turner, C. L. 1946. A contribution to the taxonomy and zoogeography
of the Goodeid fishes. Occasional Papers of the Museum of Zoology No.
495, University of Michigan. pp. 1-13.
7. VIVIPAROUS FISHES edited by Mari Carmen Uribe and Harry J. Grier (
New Life Publications, hard cover 603 pages ).
Collection of 34 papers and 6 poster presentations presented at the I
and II International Symposia on Livebearing Fishes ( 1998 and 2003 ).
Available from Dr. Harry Grier, 12023 Fred Dr., Riverview, FL 33569 or
contact Dr. Grier at :
harry.grier@verizon.net
8. Webb, S. A. 1998. A phylogenetic analysis of the Goodeidae.
Unpublished Ph.D. thesis, Univ. of Michigan.
nota
do editor : Não poderia deixar passar esta oportunidade sem agradecer
publicamente a autorização para a publicar e traduzir este artigo, ao prezado Dr.
James K. Langhammer.
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